Sempre me perguntei, porque nunca vejo os times brasileiros divulgando o quanto faturaram no ano e, em contra-partida os times europeus exibem (quase que mensalmente) lista dos clubes que mais faturam?
Talvez a resposta esteje em planejamento e organização. Há muito tempo os clubes europeus ( como Real Madrid e Manchester United ) viraram empresas, e que empresas. Em pesquisas pela internet descobri que o time madrilenho estima possuir 200 milhões de torcedores espalhados pelo mundo. Mas a verba principal desse time não vem de todos esses torcedores. Vem dos sócios. Eles são as bases dessa organização.
Um exemplo disso foi a estréia de Ronaldo, no Milan. A Itália estava passando por problemas em relação à segurança em seus estádios, que não poderiam ter sua capacidade máxima para os jogos. Mesmo com esses problemas o Milan garantiu ao menos aos sócios, os lugares reservados. Sabem quantos? 28.000 pessoas. O sócio é a garantia de uma verba para o ano todo.
Aqui no Brasil vemos pouco isso. O Internacional e o São Paulo são exemplos de clubes que estão investindo cada vez mais em seus sócios. Privelegiam os sócios com entradas para os jogos e souvenier com a amrca oficial do clube.
Clubes como Flamengo e Corinthians ainda não acordaram para a realidade que os cercam. O Flamengo possui 33 milhões de torcedores, segundo a última pesquisa feita para determinar a maior torcida do Brasil, segundo a 3ª Pesquisa LANCE!-Ibope, a mais precisa de âmbito nacional já realizada no Brasil, que o LANCE! publicou a partir do dia 4 de dezembro de 2004, até o dia 11 do mesmo ano.
33 milhões equivalem a 18,2% da população brasileira. Como um time como esse, que possui torcedores apaixonados, capazes de fazer loucuras pelo time, em sua última eleição registrou apenas 4.000 sócios votantes?
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